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Hipertensão

  • Foto do escritor: Mari Gimenez
    Mari Gimenez
  • 20 de mai. de 2017
  • 3 min de leitura

Hipertensão

A hipertensão arterial, também chamada de pressão alta, é uma doença crônica que afeta cerca de um terço da população mundial. No Brasil, existem cerca de 13 milhões de pessoas com a doença, que atinge principalmente adultos com mais de 60 anos. Um dos fatores que têm contribuído para o aumento dos casos de hipertensão é o estilo de vida moderno, que envolve maus hábitos alimentares, sedentarismo obesidade e estresse.

Muita gente nem sabe que tem a doença, até que ela provoque lesões nos órgãos vitais como o coração, os rins e no cérebro. A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial. Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar medicamentos.


Além da hereditariedade, vários fatores aumentam as chances de uma pessoa a ter pressão alta:  Idade (pessoas de ambos os sexos acima de 60 anos)

 Afro-descendência (Pessoas negras estatisticamente apresentam mais hipertensão)

 Maus hábitos alimentares – excesso de sal e gordura na comida

 Estresse

 Excesso de bebidas alcoólicas

 Tabagismo

 Obesidade

 Sedentarismo

 Estresse

Ao contrário do que se pensa, nem sempre a pessoa nasce com a probabilidade de ter pressão alta, mas pode adquiri-la por conta de hábitos de vida não saudáveis. Afinal a alimentação excessivamente gordurosa, falta de atividade física, stress e tabagismo contribuem para o entupimento das veias criando um fator de duplo risco para quem tem a propensão. Esta combinação de fatores faz com que aumente-se em muito os riscos de infarto do miocárdio, entupimento das veias e derrame cerebral. Por isso, quanto mais cuidados com sua alimentação e qualidade de vida você tiver, menor são as chances de desenvolver hipertensão.


Preste atenção nos sintomas

As mulheres quanto os homens façam sempre um check-up, que incluirá uma avaliação clínica para detectar a doença. Outro fator importante é prestar atenção nos sintomas da hipertensão arterial. Os principais são:

• Dor de cabeça na região da nuca,

• Visão turva,

• Sensação de cansaço,

• Tontura,

• Sangramento no nariz,

• Náusea e vômito, que geralmente aparecem quando o caso está mais avançado.

Tratamento

Após o diagnóstico da hipertensão, inicia-se o tratamento que se constitui de:

• Alimentação adequada com redução do uso de sal;

• Exercícios físicos;

• Redução da ingestão de bebidas alcoólicas;

• Cessação do hábito de fumar;

• Tratamento da obesidade;

• Controle do estresse;

• Identificação de doenças (como problemas na tireóide ou rins) ou medicamentos (uso de anti-inflamatórios ou esteroides), que podem causar elevação da pressão;

• Introdução de medicamentos anti-hipertensivos, quando necessários.

Treino para pessoas com hipertensão.

• Aparelho cardiovascular

• Esteira, bicicleta ergométrica ou elíptico, dependendo da preferência e condição física do praticante • DURAÇÃO: 30 minutos no primeiro mês

• FREQUÊNCIA: 1 vez por semana

• INTENSIDADE: leve a moderada, isto é, deve ficar entre 60% e 80% da frequência cardíaca máxima. O jeito mais seguro de estabelecer este valor é por meio de teste ergométrico, levando em conta idade, doenças associadas e medicamentos em uso. A frequência cardíaca e a pressão devem ser monitoradas por meio de aparelhos específicos durante o treino.

• CARACTERÍSTICAS: treino intervalado, com parada de 5 minutos a cada 10 minutos para recuperação da pressão arterial e monitoramento.

Dicas

• 1. Antes de iniciar um programa de treinamento, passe por uma avaliação rigorosa. O hipertenso deve ser acompanhado por um cardiologista ou médico especializado, ter a pressão arterial controlada e autorização formal para a prática de exercícios.

• 2. É fundamental contar com orientação especializada de médico do esporte, educador físico ou fisioterapeuta. Esses profissionais proporcionam um treinamento seguro, respeitando as capacidades, limitações e doenças particulares de cada um.

• 3. Só inicie a sessão de treinamento se a pressão estiver abaixo de 16 por 10,5. E interrompa caso sinta qualquer mal-estar.

• 4. Ao aderir à vida ativa, privilegie atividades leves a moderadas. Com a adaptação e a melhora do condicionamento físico, você pode passar para atividades mais vigorosas se julgar confortável e não houver contraindicação médica.

• 5. Faça uma refeição leve pelo menos 40 minutos antes de iniciar os exercícios físicos. Nunca treine em jejum


 
 
 

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